terça-feira, março 19, 2013


Tradição e beleza em pano e giz

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Artesanato divulga a pequena cidade de Buritis e retrata casas antigas e igrejas utilizando a pintura com giz de cera

Foto: Divulgação

Mostrar a cultura e a riqueza local, aliar à singeleza e criar com originalidade, esse é o trabaho da artesã Ednês Queiroz, moradora da cidade de Buritis, no noroeste de Minas Gerais. Ela retrata as casas e igrejas antigas da cidade, pintando-as em panos de prato com giz de cera. “Antigamente tudo era feito á mão, hoje em dia a maioria das coisas são feitas com máquinas, a pintura é um modo de trazer a cultura antiga e preservar a tradição para as gerações futuras”, diz a  artesã. 

“Aprendi a técnica pela internet, achei interessante e importante retratar a cidade”, explica Ednês, que atualmente ensina o trabalho para adolescentes e demais pessoas cadastradas na Casa do Artesão. 

O artesanato, além de ser uma forma de distração, complementa o salário fixo de Ednês Queiroz como funcionária da Casa do Artesão. “Trabalho na Casa desdde a inauguração e o artesanto da cidade é bastante procurado”, conta orgulhosa. 

O projeto

A casa do Artesão é um projeto municipal mantido com recursos da prefeitura através da Secretaria Municipal de Ação Social. O projeto tem parceria com o Sindicato Rural de Buritis e programas sociais como o Projovem Adolescente. Também mantém atualizado o registro dos jovens artesãos do município, divulgando a produção regional. 

“Promovemos a formação, capacitação, qualificação e reciclagem para os pequenos artesãos e instrutores dos projetos e programas sociais”, afirma a coordenadora da Casa do Artesão, Katiuscia Di Sousa. De acordo com ela, o projeto tem o papel de proteger e perpetuar o caratér cultural do município, mantendo viva a tradição que transforma matéria em peças decorativas, reunindo criatividade, beleza, utilidade e cultura. 

Com a criação do projeto também foi feito um espaço denominado Loja do Artesão, onde são comercializados os produtos confeccionados pelos trabalhadores cadastrados. Para Katiuscia, a loja também é uma maneira de valorizar os produtos artesanais. 



*Matéria publicada na Revista de Minas. 

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